Israel chama imagens de refém do Hamas de “vídeo de terror psicológico”

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Israel chama imagens de refém do Hamas de “vídeo de terror psicológico”
Israel chama imagens de refém do Hamas de “vídeo de terror psicológico”
Manifestantes em Jerusalém pedem a libertação dos reféns do grupo terrorista Hamas| Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN

As Forças de Defesa de Israel (FDI) classificaram como um “vídeo
de terror psicológico” as imagens que o Hamas divulgou nesta quarta-feira (24)
de um refém de cidadania americana-israelense mantido pelo grupo terrorista na
Faixa de Gaza.

No vídeo, Hersh Goldberg-Polin, de 23 anos, que foi atacado
e sequestrado pelo Hamas em um festival de música durante os atentados de 7 de
outubro, aparece com parte do braço esquerdo amputada e descreve as condições do
cativeiro como um “inferno”, vivendo “no subsolo, sem água, sem comida, sem
sol, sem os cuidados médicos de que tanto preciso há muito, muito tempo”.

Certamente coagido, Goldberg-Polin faz críticas ao governo israelense
e corrobora uma alegação do Hamas de que Israel teria matado 70 reféns em
bombardeios.

“Benjamin Netanyahu [primeiro-ministro israelense] e o seu
governo deveriam se envergonhar”, afirma. “Vocês deveriam ter vergonha por nos
abandonar por 200 dias e todos os esforços do Exército terem falhado”, diz o
jovem.

Em mensagem divulgada horas depois, o porta-voz das FDI, o contra-almirante
Daniel Hagari, disse que o vídeo é “um apelo urgente à ação” e que as forças de
Israel “tomarão todas as medidas necessárias nos nossos esforços para localizar
os nossos reféns”.

“Este vídeo de terror psicológico não é apenas um lembrete
do que o Hamas fez em 7 de outubro. É um lembrete de quão doente é este grupo
terrorista, aterrorizando também os reféns e as suas famílias”, afirmou Hagari.

Em 7 de outubro, o Hamas matou 1,2 mil pessoas em Israel e sequestrou cerca de 250. Após trocas de reféns por prisioneiros palestinos, resgates e recuperação de corpos nos últimos meses, 133 reféns permanecem em Gaza. A inteligência israelense calcula que pelo menos 30 deles estejam mortos.

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