Veja se hérnia de disco pode garantir a aposentadoria por invalidez


Quem possui hérnia de disco, tem dificuldade para realizar muitas tarefas do dia a dia e, muitas vezes, até trabalhar. Milhões de brasileiros são atingidos por essa doença degenerativa, que provoca dores fortes e, às vezes, paralisias de membros.
Os trabalhadores que possuem carteira assinada e são acometidos pela doença conseguem receber o auxílio-doença? Ou, até mesmo, se propõe por conta desse problema, caso não consigam exercer suas funções empregatícias?
Primeiro, entenda o que é a hérnia de disco: é um desgaste dos discos vertebrais, que acaba comprimindo os nervos que ficam próximos da região, já que, devido aos desgastes, os discos saem do eixo.
Dessa forma, quem é acometido pela doença acaba sentindo muita dor e sofre com fraquezas nos membros, nas costas e pescoço. Ela pode ser resultado de trabalhos com muito esforço, já que acometem profissionais como pedreiros, faxineiras, metalúrgicos, motoristas e quem carregam muito peso.
Dependendo do grau da doença e da incapacidade que ela gera, a hérnia de disco pode gerar um afastamento temporário ou definitivo do trabalho. Para isso, é preciso passar pela perícia médica do INSS, que irá diagnosticar o grau de gravidade da doença por meio de laudos e exames médicos.
Para isso, é preciso que o seguro comprove que a doença está incapacitando o trabalho e é preciso de um afastamento para recuperação ou, até mesmo, a aposentadoria, caso não tenha chances de melhora.
Mas, para ter direito a uma aposentadoria por doença, é preciso que o segurado esteja confiante com o INSS por, pelo menos, 12 meses e não consiga desenvolver nenhuma atividade que garanta seu sustento e que essa incapacidade seja definitiva.
Nestes casos, é comum ter a solicitação de aposentadoria negada. Quando isso acontecer, é possível entrar com um recurso administrativo. Caso não dê certo este recurso, um advogado pode ser procurado para uma tentativa de obter o benefício na justiça.
Se a incapacidade deixa o seguro impossível de fazer as tarefas normais do dia a dia, precisando de ajuda de terceiros para isso, ele ainda pode receber um aumento de 25% no valor mensal, para compensar o aumento de gastos e dar uma melhor qualidade de vida a ele.
Esse valor só é dado na aposentadoria por incapacidade permanente e é preciso provar com laudos e exames médicos, em uma nova perícia, a condição do segurado.