Tarcísio parabeniza parlamentares pela privatização da Sabesp

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), comemorou nesta quarta-feira,6, a aprovação do projeto de lei na Assembleia Legislativa do Estado (Alesp) que autoriza a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

A medida é uma das promessas da campanha de Tarcísio. Depois de duas horas de confusão, com pancadaria e bombas de gás jogadas no plenário da Alesp por manifestantes, a proposta foi aprovada por 62 votos a favor e apenas 1 contra.

Eram necessários 48 dos 94 deputados para o texto seguir para a sanção do governador. O resultado representa uma importante vitória para o governador.

Tarcísio de Freitas usou as redes sociais para parabenizar os deputados da Assembleia Legislativa pela ampla aprovação do projeto de lei que autoriza a privatização da Sabesp | Foto: Mônica Andrade/Governo do Estado de SP

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Tarcísio comemora

No X (antigo Twitter), Tarcísio parabenizou os parlamentares pela aprovação da privatização da Sabesp.

“A coragem com que enfrentaram os ataques dos que não têm argumentos ajudará a construir um legado de universalização do saneamento, de saúde para todos”, escreveu. “Vocês estão ajudando a construir um novo futuro!”

Tarcísio enfrentou dificuldades na articulação política com a base governista na Alesp e pressão de sindicatos contrários ao plano de desestatização do governo estadual.

Confusão

A votação para autorização da privatização da Sabesp foi interrompida por militantes de esquerda. Os manifestantes tentaram invadir o plenário da Assembleia.

O presidente da Casa, André do Prado (PL), pediu auxílio da Tropa de Choque da Polícia Militar (PM) para a retirada dos manifestantes. Alguns parlamentares acusaram o grupo de atos de vandalismo contra a galeria da Alesp. A polícia dispersou os manifestantes.

Deputados do PT, PCdoB, PSol, Rede e PSB não participaram da votação. Minutos antes, o grupo havia anunciado que se recusava a votar a privatização nesta quarta-feira, 6.

Eles alegaram o forte cheiro de gás no plenário e disseram que parlamentares idosos, com comorbidades e gestantes – como no caso da deputada Paula Nunes (PSol) – estariam impossibilitados de votar.

+ Leia também: São Paulo aprova privatização da Sabesp com ampla margem de votos: 62 a 1

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