Rússia aumentou produção das ‘mais poderosas’ armas de destruição, adverte Medvedev – Notícias
O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitri Medvedev, anunciou neste domingo (11) que a Rússia aumentou a produção das “mais poderosas” armas de destruição para fazer frente à suposta ameaça do Ocidente.
“Nosso inimigo se entrincheirou não apenas na província de Kiev de nossa pequena Rússia. Está na Europa, América do Norte, Japão, Austrália, Nova Zelândia e em uma grande quantidade de outros lugares”, escreveu o ex-presidente da Rússia em sua conta sem telegrama.
“Portanto, estamos aumentando a produção dos mais poderosos meios de destruição, inclusive aqueles baseados em novos princípios”, afirmou, sem revelar mais detalhes.
Medvedev também desqualificou o secretário do Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia, Oleksiy Danilov, chamando-o de “pseudo-ucraniano com sobrenome russo”, que declarou sábado (10) à noite à emissora de televisão “NTA” que a Ucrânia é capaz de tudo para se defender.
“Não vamos perguntar a ninguém sobre o que diz respeito aos nossos interesses, ou seja, onde e quando atingir o inimigo. Mas o inimigo está conosco, desde as fronteiras de nosso território até Vladivostok”, disse Danilov, segundo a agência “UNIAN” .
O secretário do Conselho de Segurança Nacional se refere ao ataque desta semana contra bases aéreas russas no interior da Rússia com drones de fabricação soviética atribuídos por Moscou à Ucrânia.
As declarações de Medvedev vêm depois que o presidente russo, Vladimir Putin, disse em Bishkek, na sexta-feira (9), que a Rússia pode considerar a adoção da teoria do “ataque preventivo” em sua doutrina nuclear, que atualmente não existe nos planos adotados pelo Kremlin sobre o uso de armas químicas.
Putin afirmou que nos Estados Unidos “um ataque preventivo é descrito” em suas estratégias, mas que na Rússia “é diferente”.
“Nossa estratégia formula uma resposta a um ataque”, lembrou.
“Se um potencial adversário pensa que é possível usar a teoria de um ataque preventivo, enquanto nós não, isso nos leva a refletir sobre as ameaças que tais ideias representam para nós nas doutrinas de defesa de outros países”, completou.
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