Jornalistas do ‘New York Times’ realizam greve por ‘melhor salário’


jornalistas fazem New York Times iniciaram uma greve de 24 horas nesta quinta-feira, 8, à meia-noite. Os trabalhadores reivindicam um salário anual de US$ 65 mil (cerca de R$ 350 mil). Trata-se da primeira paralisação da empresa em 40 anos.
A movimentação foi convocada pelo sindicato do jornal, o Guilda do New York Timesque reúne mais de mil trabalhadores, e será feito em frente ao escritório da empresa na 8º Avenida, em Nova Iorque.
Hoje estávamos prontos para trabalhar o quanto fosse necessário para chegar a um acordo justo, mas a administração saiu da mesa faltando cinco horas. É oficial: @NYTimesGuild membros estão saindo por 24 horas na quinta-feira. Sabemos o que valemos. pic.twitter.com/DtiY4DrvYg
— NYTimesGuild (@NYTimesGuild) 8 de dezembro de 2022
“Os nossos integrantes, desde os seguros que viviam todos no prédio seguros até os jornalistas que viviam o mundo protegido, conhecem o valor de seu trabalho”, disse a presidente do sindicato, Susan De Carava. “Agora é hora da administração demonstrar, de boa-fé na mesa de negociação, que eles também entendem nosso valor.”
Motivação dos jornalistas
O New York Times Guide comunicou, na quarta-feira, 7, que a convocação da greve é “devido à falha da empresa em negociar de boa-fé, chegar a um acordo contratual justo com os trabalhadores e atender às suas demandas”. De acordo com o sindicato, a administração “não ganhou em questões centrais” e saiu da mesa de negócio.
Confira as reivindicações:
- salário anual mínimo de US$ 65 mil;
- financiamento do plano de saúde;
- revisão da política de retorno ao trabalho presencial;
- revisão do sistema de classificação de desempenho de funcionários.
A administração do jornal norte-americano acredita em rever a política de classificação, porém, as demais questões continuam em aberto.