FIA cria regra que restringe declarações políticas na Fórmula 1; entenda 

Na prática, todos os pilotos, como o inglês Lewis Hamilton, correm risco de sofrer punições em caso de posicionamentos que não sejam aprovados de forma antecipada pela entidade

EFE/EPA/Francois Lenoir / Piscina

Hamilton foi o responsável por trazer o debate sobre o racismo para a Fórmula 1

UMA Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou nesta terça-feira, 20, que revisou seu Código Esportivo Internacional (ISC) para proibir os pilotos de suas categorias, incluindo os da Fórmula 1, de fazer declarações políticas ou religiosas sem autorização prévia. Na prática, todos os pilotos, como o inglês Lewis hamilton, correm risco de sofrer punições em caso de posicionamentos que não sejam aprovados de forma antecipada pela entidade que rege o esporte a motor no mundo. A partir de agora, um novo artigo apresenta as novas restrições ao vetar “a manifestação e a exposição geral de posicionamentos de cunho político, religioso e pessoal ou comentários que notadamente violam o princípio geral de neutralidade promovido pela FIA, em seus estatutos, a não ser em casos de aprovação prévia, por escrito, pela FIA ou pelas competições internacionais ou por associações esportivas, dentro de suas jurisdições”. A decisão da entidade é uma resposta às manifestações sociais e políticas frequentes feitas pelos pilotos nos últimos anos, principalmente pelo inglês Lewis Hamilton e pelo alemão Sebastian Vettel. Eles defendem bandeiras específicas, como as do movimento LGBTQIA+, da sustentabilidade ambiental e da luta contra o machismo e contra o racismo.

*Com informações do Estadão Conteúdo